Minha essência é composta por família, carreira e estudo, são meus 3 pilares principais para uma vida que eu chamo de "completa", evidente que cada pilar tem seu devido peso e prioridade, também vale ressaltar que minha família é prioridade máxima, porém, apesar de parecer um excesso de sinceridade, só cuidar da família ou só trabalhar me deixa fora do eixo, com aquela sensação de quero mais, mesmo com a carga pesada, funciono bem com as 3 coisas juntas e na velocidade máxima! Gosto dos afazeres domésticos, me dedico ao meu lado mãe, amo meu jeito mulherzinha, mas também gosto de gastar energia em minha carreira. Trabalhar fora há tempos deixou de ser uma questão necessária e tornou-se uma ótima escolha pessoal, talvez um dia eu possa mudar de escolha ou algumas novas prioridades apareçam, mas vivendo a plenitude do hoje, analisando de uma forma muito, muito pessoal, deixo a culpa em segundo plano, afirmo que é da vida de Mãe malabarista que eu gosto. Até recebi uma forte indicação do filme Não sei como ela consegue, que apesar de mostrar uma vida muito mais caótica que a minha, temos muitos pontos em comum.
Assistam o trailer:
A correria, conciliação definitivamente fazem parte do meu ser, sempre pude planejar e priorizar, tenho gratidão gigante por nenhuma escolha ter sido feita guela abaixo, como um estado de conformismo, provavelmente seja isso que me permite sentir cada vez uma pessoa melhor com a vida pós-maternidade, simplesmente deixando as coisas acontecerem. As oportunidades foram aparecendo em tempos inversos, mas nem de longe isso foi motivo para eu deixá-las passarem despercebidas. Após os dois aninhos de meus Japaboys me permiti viajar a trabalho, foi como um teste de sobrevivência, pois isso fazia parte do pacote do bom desempenho que tive em minha carreira, comecei com viagens curtas, devidamente acordada com a rotina dos pitocos, as primeiras idas foram difíceis, apesar de tudo ter ficado em ordem sem a mãe por perto, a Sra. Culpa não dava refresco, surgiram muitos conflitos internos, pondo em xeque a qualidade da minha forma de maternar, houve muito choro e momentos da mais pura fraqueza. Não foi fácil, mas com o passar do tempo fui domando esse lado egoísta que a culpa insistia me expor, tive o apoio incondicional do marido que mantinha nossos planos focados no mesmo horizonte e, certamente esse é o segredo da minha satisfação pessoal. Ter um companheiro que me apoia e me encoraja a conquistar sempre, é mais que um laço de amor, é uma aliança de felicidade conjunta, e juntos, decidimos que 2014 será o ano da retomada de alguns projetos que havíamos deixado em stand-by com a chegada dos meninos. O ano já começou com um curso bacanérrimo em Londres, onde pude aperfeiçoar meu inglês e me aprofundar no mundo Business, também dei incio ao MBA que há tempos gostaria de fazer, mas somente este ano tive oportunidade (oportunidade = tempo/patrocínio), além de alguns eventos importantes de minha área que virão. Enfim, esse é o formato que vem dando certo por aqui, não é 100% perfeito, as vezes as coisas desandam, mas a vida é assim cheia de obstáculos.
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| Na terra da Rainha |
Agora eu quero saber de vocês, quem decidiu continuar ou interromper a carreira vivendo em plenitude de sua escolha? Gostaria de saber a experiência de vocês!!!!
PS: Algo importante a ser dito é que não sou militante da mulher que trabalha dentro e fora de casa,
eu levanto a bandeira do que realmente te faz feliz,
seja em casa ou fora dela.
Ok, xuxus?
Ju
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