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terça-feira, 28 de maio de 2013

Família de Sampa

Aproveitamos a semana do dia das Mães para dar um pulinho em Sampa, foram quatro dias corridinhos, mas certamente foram minunciosamente proveitosos! 

A novidade é que fomos só nós 4, o que foi uma experiencia bacana para mim e o maridex,pois estávamos preparados para o último nível de cansaço, mas eles nos surpreenderam, se adaptaram bem a rotina fora de casa sem nenhum transtorno. Sim, eles são demais!  A agenda da viagem esteve lotada de eventos, visitas, tivemos almoços, jantares e passeios em ótima companhia, o que nos fez aproveitar cada minuto da presença dos avós, tios e primos paternos que moram lá.

Essas visitas vapt-vupt só reforçam o que já sabemos, não importa o tempo que passamos longe, o sentimento, amor sempre existirá. Bem maior que a família NÃO há! 

Aos poucos vou postando fotos do passeio. Prometo!









Ju

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Caminhas



Assinei a Carta de Alforria, demos a adeus aos berços e boas vidas aos visitantes da cama alheia!

A transição para caminha aconteceu há um mês e somente agora posso dizer que estamos 100% adaptados, a demora já era esperada, visto que dois adoravam se jogar (contei aqui), pular a grade do berço para se infiltrarem em nossa cama durante a madrugada. 

A primeira adaptação deles foi acostumar a dormir naquela área demarcada sem proteção "total" das grade laterais, nas primeiras semanas ambos cairam quase todas as noites, principalmente o Vinícius, que mais parece uma minhoca com urticária dormindo. Como medida paliativa colocamos travesseiros ao redor para amortecer o poft.

A segunda e principal adaptação foi deixar claro que ali era o cantinho deles, na hora do sono era sempre uma festa, ou melhor dizendo, um caos! Andavam pelo quarto, insistiam em levar brinquedos, trocavam de camas e sempre, sempre, sempre visitavam a cama dos pais durante a madrugada. Por muitas vezes deixei, sentia aqueles corpinhos me escalando, dava um cheirinho e dormíamos ali mesmo, houveram dias em que eu jurava estar dormindo com um e na verdade era o outro. Apesar de parecer engraçado, eu não curtia a situação, pois era mega desconfortável para todos, eu não dormia bem por medo deles caírem de uma cama mais alta e o papai era expulso do seu tão querido lado esquerdo da cama!  E para essa adaptação não se prolongar fui me policiando e insistindo na caminha, não brigava, ensinava. Toda noite os devolvia para suas camas 2, 3, 4 vezes e quantas fossem necessárias e continuei a sair do quarto quando estão completamente apagados. Durante a soneca do dia, minha secretária ju-ra que apenas os chama pra dormirem e eles simplesmente dormem s-o-z-i-n-h-o-s! Coisa que eu nun-ca conseguir fazer, pois se eu sair do quarto logo um acorda o outro e vem os dois atrás de mim. Tolinhos?

Somente agora, um mês depois da transição posso dizer que de fato estão adaptados, deitam, dormem, não caem e as visitas só ocorrem pela manhã com beijos de "-Bom dia, quero mamar"! rssss...


Ju




quarta-feira, 15 de maio de 2013

Deschupetando III. O fim!

Finalmente após um longo período sem falar nesse assunto, eis-me aqui para contar o capítulo final da saga das chupetas!

Conforme contado aqui, conseguimos deschupetar durante o dia sem maiores transtornos, mas a retirada noturna, foi um trabalho árduo, houve muita negociação e consequentemente alguns fracassos. As primeiras táticas de negociação foi mostra-los que os bicos estavam completamente danificados, rasgados, pois eles não chupavam mais, apenas mordiam, mas eles nem tchum pra isso, pediam mesmo assim!

Na hora da troca por novas, comprei bicos diferentes, grandes, uma vez que eles gostavam do bico pequeno, essa tática funcionou muito bem com o Gabriel, ele colocava na boca e soltava, e em meados de julho, logo após os dois anos, ele desistiu e largou completamente, não pedia  e não lembrava mais.

Com relação ao Vinícius, a tática do bico grande não rolou, meu dengoso se adaptou ao bicão e mesmo quando pegava no sono sem pepê, lá pelas 3 ou 4 da manhã chorava desesperadamente pedindo a "pepeca" dele, que dependendo do meu nível de cansaço eu cedia sem martírio, mas minha tolerância durou pouco tempo.

Sobre o fim!

Chegou o Natal, e eu avisei que o Papai Noel levaria a pepeca dele para outras crianças e em troca deixaria um presente bem legal, a princípio ele não entendeu bem o lance da troca, mas sempre que conversávamos ele balançava a cabecinha, dizendo que sim. O sim durou até a chegada de 2013, já nos primeiros dias do ano, ele voltou a escandalizar nossas madrugadas, implorando por sua "pepeca", nessa fase , me mantive firme no propósito e não cedia, mesmo que acordasse um bagaço no outro dia, porém minha firmeza não surtiu tanto efeito, tendo em vista que eu tinha um boicotador dentro de minha própria casa! Vini esperto como é, não me pedia mais a pepeca, pedia o papai, que consequentemente permitia o uso da chupeta e pela manhã retirava. Eu posso com isso????? Não, eu não mereço esse boicote duplo! São momentos como este de você diz a si mesma: insPIRA, resPIRA e não PIRA!!!! 

Não pirei e fui comendo pelas beiradas, muita conversa e determinação, nas férias (março) ele quase esqueceu a pepeca, mas no último dia teve uma virose e não tive coragem de negar, depois viajamos novamente (maio) e ele finalmente esqueceu, combinei com o papai para NÃO atrapalhar meus planos, a palavra pepeca, só podia ser dita soletradamente, e nas noites que ele pretendia pedir, o distraíamos,  cantávamos e assim o plano finalmente deu certo! Voltamos de viagem com o Vinícius totalmente deschupetado, em casa ele não pediu e durante a noite não chorou! Ufaaaaaaaaa!!! Task done!

Foi difícil, o processo foi longo, mas chegou ao FIM! 


Bjs,

Ju, a mãe dos meninos que não precisam de chupetas!




quinta-feira, 2 de maio de 2013

Mordidas

Semanas atrás recebi o seguinte recadinho na agenda do Vinícius: "-Mãe, hoje o Vinícius foi mordido por uma coleguinha, o encaminhamos para enfermaria para aplicar uma pomada no local e ele ficou bem. Estaremos conversando com os responsáveis da criança que o mordeu."



A primeira vista me assustei com o causo, -como assim meu príncipe foi mordido? Mas depois demos muitas gargalhadas dele nos contando sobre o dodói.  Isso é algo completamente novo para nós, pois os dois desconheciam esse lance de morder, das poucas vezes que houve um impulso de mordida, intervíamos e não passava disso. A escola já havia nos alertado sobre essa possibilidade, afinal as mordidas são comuns nessa fase e na maioria das vezes esse comportamento é apenas uma forma de expressão, que no caso do Vini foi mesmo! Pois ele ao contrário do Gabriel, não é muito fã de "agarramentos" ele tem esses momentos pontuais, do tipo que quando quer, quer, mas quando não quer, mantenha distância! Conversando com a professora sobre a "mordedora" em questão, soube que ela é um poço de carinho, mas vive levando "passa fora" do Vini, tadinha. Então para chamar atenção do meu príncipe nipônico largou-lhe um Nhac naquela mão gostosa e irresistível! (quem mandou ser lindo?). Na  real não sei se é pior estar do lado do mordido ou do mordedor, mas sei que com paciência e muita conversa a criança vai se moldando e esse "extinto" desaparece.

E vocês já passaram por isso? Seguem algumas dicas  tiradas daqui, que nos ajudará a lidar melhor com essa fase. 

Bjs Ju
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COMO LIDAR COM A FASE DAS MORDIDAS

O coleguinha de classe não quis dividir o brinquedo? Nhac! A mãe está grávida de um irmãozinho? Nhac! Ninguém dá a atenção exigida? Nhac!

Mais do que uma reação de raiva, as mordidas dadas pelas crianças pequenas, com até 2 ou 3 anos de idade, são uma forma de comunicação e de expressão de sentimentos. "Nessa primeira etapa da vida, a criança ainda não domina a linguagem. Então, a forma que ela tem para se expressar, para se comunicar e interagir com os outros é pelos meios físicos, como morder, bater, puxar o cabelo", explica Marilene Proença, membro da diretoria da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional (Abrapee) e professora do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo.

O fato de as mordidas fazerem parte de uma fase do desenvolvimento das crianças não significa que elas devem ser ignoradas ou aceitas pelos pais. Conheça abaixo um pouco mais sobre essa fase e veja as dicas dos especialistas para saber como lidar quando seu filho é a vítima da mordida ou quando é o autor da dentada em um coleguinha da escola ou mesmo em um adulto.


Enquanto ainda não sabem falar com desenvoltura, as crianças utilizam outros meios para se expressar e para se comunicar. A mordida é uma delas. "As crianças na idade oral ainda não verbalizam com fluência e a linguagem do corpo acaba sendo mais eficaz", diz Rosana Ziemniak, coordenadora de Educação Infantil do Colégio Magister, de São Paulo. 

"Nessa fase em que as crianças ainda não têm domínio da fala, as manifestações corporais são usadas para manifestar descontentamento, alegria, descobertas", diz Marilene Proença , membro da diretoria da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional (Abrapee) e professora do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. 

Rosana Ziemniak acrescenta: "O que a criança deseja ao morder um amiguinho não é agredi-lo, mas sim obter de forma rápida algum objeto ou chamar atenção". As mordidas, segundo Marilene Proença, são usadas em situações diversas, e a criança vai avaliando quais os efeitos que as mordidas têm: "A criança morde e depois vê o que acontece. Por exemplo, se ao morder ela consegue o que quer, qual é a reação do outro", comenta Marilene.

Segundo Rosana Ziemniak, coordenadora de Educação Infantil do Colégio Magister, de São Paulo, a fase oral - assim denominada pelo pai da psicanálise, Sigmund Freud - é uma etapa do desenvolvimento que vai do nascimento até por volta de dois anos de idade. "Nessa fase, é comum vermos crianças dando mordidas ao primeiro sinal de estresse. Este é um dos mais importantes e mais primitivo estágio do desenvolvimento infantil, quando a criança ainda é egocêntrica, ou seja, acredita que o mundo funciona e existe por sua causa", explica Rosana. "Sendo assim em sua concepção, tudo que deseja deve ser prontamente atendido e, quando isso não ocorre...nhac!", diz a coordenadora, acrescentando que nessa idade as necessidades, percepções e modos de expressão da criança estão concentradas na boca, lábios, língua e outros órgãos relacionados com a zona oral.

As crianças não nascem sabendo dar mordidas, assim como não nascem sabendo dar tapas ou puxar o cabelo. Quem ensina as crianças a morder, beliscar ou a bater são os próprios adultos e as crianças mais velhas, conforme explica Marilene Proença, membro da diretoria da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional (Abrapee) e professora do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. "Essas ações se aprendem na relação com outras crianças, com os adultos. Os adultos têm esse tipo de brincadeira, dizendo "vou morder você, vou apertar sua bochechinha". A criança assiste a essas formas de comunicação e a partir daí vai usando esses meios para se comunicar também" diz Marilene.

Várias situações podem levar a criança a morder. "Em uma classe na escola de educação infantil em que a professora está grávida, por exemplo, pode haver um sentimento nas crianças de perda ou de abandono, em vista do bebê que vai chegar. O mesmo em casa, se a mãe está grávida do irmãozinho", comenta Marilene Proença, da Abrapee, Outras situações citadas por ela são a mudança de sala na escola, a disputa por um brinquedo ou mesmo pela atenção de outras pessoas.
Quando a criança morde outra pessoa, é importante a mediação de um adulto, para fazer com que ela reflita sobre o que fez e para que entenda que há outras maneiras de conseguir o que deseja. "O adulto deve mostrar à criança que há outros meios de expressar-se ou de conseguir o que se quer. Pode-se dizer, por exemplo: 'se você não gostou do que ele fez, vamos dizer isso a ele', ou 'você quer o brinquedo? Então vamos pedir o brinquedo'", diz Marilene Proença, membro da diretoria da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional (Abrapee) e professora do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. 

A especialista afirma que o adulto deve mostrar à criança que a linguagem é a forma certa de se obter as coisas. "O papel do adulto é transformar a atitude corporal em uma atitude mediada pela linguagem. Esse é um grande objetivo da educação, tanto na escola quanto em casa", explica ela. Quando esse ensinamento não é dado logo cedo, as crianças crescem e mantém as atitudes corporais para conseguir o que querem. É o que se vê quando crianças mais velhas se atiram no chão e fazem escândalo quando são contrariadas.

A mordida é sempre uma situação difícil para os pais de ambas as crianças, diz Rosana Ziemniak, coordenadora de Educação Infantil do Colégio Magister, de São Paulo. "Os pais da criança mordedora sentem-se envergonhados e os pais da criança mordida ficam chateados pelo machucado do filho. Cabe à escola mediar as relações entre as crianças e seus familiares para minimizar os sentimentos negativos e criar situações para estabelecer limites, mostrando a importância do respeito e do tratar bem o amigo que ficou triste por ter sido machucado", diz Rosana. Ela acrescenta que tanto a escola quanto os pais devem aproveitar essas situações para ensinar à criança as regras de convivência. 

Marilene Proença, da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional (Abrapee), concorda e diz que os pais não devem aceitar a ocorrência da mordida como uma coisa rotineira. "O ideal é procurar a coordenação da escola, dizer que isso não pode acontecer e procurar entender o que houve para gerar essa situação", comenta ela. Rosana Ziemniak acrescenta que a criança mordida deve ser acolhida e incentivada a expressar seu descontentamento, porém nunca deve ser incentivada a revidar, ou seja, a morder também.

"Apesar de, na maioria das vezes, a mordida fazer parte do desenvolvimento natural da criança, em alguns casos, este comportamento pode sinalizar um problema de ordem emocional", diz Rosana Ziemniak, coordenadora de Educação Infantil do Colégio Magister, de São Paulo. "Se estas mordidas passam a ser frequentes, a criança pode estar insatisfeita, ansiosa, com sentimento de rejeição ou tentar chamar a atenção através da agressividade. Quando isso acontece, a família e a escola precisam acompanhar de perto e com atenção para descobrir as possíveis causas e dependendo do caso, é importante buscar a ajuda de um psicólogo", explica ela, acrescentando, porém, que os casos de ordem emocional não são em si a maioria.


Seja bem vindo!

Este blog foi criado com a intenção de compartilhar as experiências de uma Mãe de Gêmeos de primeira viagem. Aproveitando o embalo para o acompanhamento da família e amigos nesta maratona!!!

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