Já faz um tempinho que eu venho cantando a bola de que a vida de Mãe que trabalha é possível, mas não é fácil. São cobranças, expectativas, posicionamentos, cansaço fisíco e mental de ambos os lados, sem falar naqueles momentos em que queremos jogar tudo pro alto, virar hippie e dizer: -Que se dane o padrão de vida! .... Vontade que vem e passa! tsc...tsc...
Com o fim a licença maternidade, seguida de duas férias, voltei ao batente, no início percebí que pegaram leve comigo, não me exigiam que ficasse até mais tarde ou trabalhasse aos sabádos, porém, o tempo em que eu estivesse dentro da empresa cosumiam 100% do meu tempo, me colocaram em uma nova área, com um time altamente desafiador, onde eu precisava colocar em prova minha postura e competência para ser aceita ou estar no nível deles, foi punk! Mas eu venci. Me engoliram. Amadureci como pessoa e como profissional.
Passado um tempo, a chefia começou a cobrar a parte de desenvolvimento de competências, propondo que eu fizesse palestras, me antenasse aos eventos da área, me jogou na fogueira e praticamente disse: Até aqui pegamos leve com vc, mas agora é pra valer!
Daí começou a saga de palestras internas, que me renderam propostas para palestrar nas universidades conveniadas à empresa, novos treinamentos e possíveis viagens...uiiii, aí fumosse!
Semana passada tive curso até às 21h, semana que vem vou fazer outro em SP, ficarei 4 dias longe dos japaboys, repito, 4 dias longe dos japaboys. Isso é relativamente pouco, mas pra quem nunca, nunquinha dormiu longe dos pequenos é uma eternidade. Em pensar que isso é só o começo, pois já andaram me cobrando a retomada ao inglês e sondando a possibilidade de um Mestrado ou MBA. Meldelz! E se eu chorar?
Jú